Passei a noite chorando por causa da
seleção brasileira. Não por sua campanha, que foi morna, sem criatividade e
culminou num categórico fiasco. Jornalistas globais e de outros órgãos de
imprensa consideravam o Brasil franco favorito. Alguns diziam abertamente que
se sagraria campeão. Mas em Taió todo mundo sabe que “não se deve contar com
ovo no fiofó da galinha”.
Minha tristeza decorreu da
impossibilidade de acompanhar o patético e também sem criatividade desfile de
cortes de cabelo dos nossos atletas quase heróis. Estava esperando que um deles
me agradasse o suficiente para usá-lo. Mas não deu! Não me senti inspirado o
suficiente, embora reconheça que isto seria muito difícil porque minha
cobertura está irremediavelmente danificada pela ação do temporal que é o
tempo.
Não adianta enfeitar o cocuruto se os neurônios
são escassos. Futebol se joga com os pés, mas se a cabeça não ajuda lá se vão os
pés pelas mãos. Se brilhassem por dentro como brilham por fora, seríamos
campeões.
E o Tite, coitadinho, tão vaselina, tão
chororô, tão politicamente correto, assumiu as culpas, com o grupo. Era a única
coisa que podia fazer para escapar de críticas da imprensa oficial, assim
considerada não a governamental mas aquela que integra o consórcio imprensador
encarregado de acabar com a direita, mesmo que tenha nascido e mamado nela.
Globo à frente.
Os jogadores brasileiros esbanjam
categoria. Por isto nos proporcionaram um categórico fiasco.
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