segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

CABELO BOM, CABEÇA RUIM

 


Passei a noite chorando por causa da seleção brasileira. Não por sua campanha, que foi morna, sem criatividade e culminou num categórico fiasco. Jornalistas globais e de outros órgãos de imprensa consideravam o Brasil franco favorito. Alguns diziam abertamente que se sagraria campeão. Mas em Taió todo mundo sabe que “não se deve contar com ovo no fiofó da galinha”.

Minha tristeza decorreu da impossibilidade de acompanhar o patético e também sem criatividade desfile de cortes de cabelo dos nossos atletas quase heróis. Estava esperando que um deles me agradasse o suficiente para usá-lo. Mas não deu! Não me senti inspirado o suficiente, embora reconheça que isto seria muito difícil porque minha cobertura está irremediavelmente danificada pela ação do temporal que é o tempo.

Não adianta enfeitar o cocuruto se os neurônios são escassos. Futebol se joga com os pés, mas se a cabeça não ajuda lá se vão os pés pelas mãos. Se brilhassem por dentro como brilham por fora, seríamos campeões.

E o Tite, coitadinho, tão vaselina, tão chororô, tão politicamente correto, assumiu as culpas, com o grupo. Era a única coisa que podia fazer para escapar de críticas da imprensa oficial, assim considerada não a governamental mas aquela que integra o consórcio imprensador encarregado de acabar com a direita, mesmo que tenha nascido e mamado nela. Globo à frente.

Os jogadores brasileiros esbanjam categoria. Por isto nos proporcionaram um categórico fiasco.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Dê o seu pitaco: