Eles
vieram devagarzinho, mas com insistência. Em 2002 nos empurraram goela abaixo
um metalúrgico de militância duvidosa, cachaceiro, semi-analfabeto
(orgulhava-se de nunca ter lido um livro) e nós o aceitamos.
Em
2006, reeleito, ele se revelou insanamente malicioso e, viu-se depois, larápio
fino e consumado. Sempre em viagens internacionais envergonhava-nos perante o
Mundo.
Egoisticamente
finório nos empurrou Dilma Rousseff, um poste dislógico e insosso de militância
nula, em detrimento de petistas históricos. Ela foi reeleita e o final se sabe:
o impeachment (*).
Então
indicamos um candidato honesto, mais culto, alfabetizado e que não protagonizou
nenhum ato de preconceito racial ou homofóbico, embora acusado repetidamente de
sê-lo, e eles se revoltaram como cães danados quando se lhes rouba o osso.
Só que ainda mais irracionalmente, pois se julgavam donos do poder, da verdade
e do Brasil. E de nós!
Se
eles tiveram o direito democrático de nos impor candidatos da escória de Lula e
Dilma, que passaram quatro mandatos disseminando o caos e contando com nossa
tolerância e paciência, teriam a obrigação moral de respeitar, com o mesmo grau
de tolerância e paciência, por pelo menos uns 15 anos, nosso direito de ter Bolsonaro
como presidente.
Mas
não: eles são estúpidos e incapazes de interpretar fatos sociais, por mais
simples que esses fatos sejam. A Democracia deles é diferente da nossa!
Isto aprendi desde criança com meu pai:os esquerdistas em geral e os comunistas em particular são os que mais gostam de falar em democracia. Uma democracia que não tolera outras ideologias, outras opiniões, enfim uma democracia em que não é admitido nada que não se coadune com a doutrina que eles pregam. Os adversários são punidos com prisões, campos de concentração, gulags, paredóns, fuzilamentos, etc. E por ironia ainda colocam o adjetivo "democrático" no nome oficial do país como é o caso da China, Alemanha (ex-oriental), etc.
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