“Mesmo de
recesso, Rodrigo Maia já fez 11 viagens este ano em jatinhos da FAB”, “Maia e Toffoli transformam a FAB em empresa
de táxi-aéreo”, “220 deputados fazem
turismo internacional e você paga”, “Senadores
gastaram R$ 1,15 milhão em decoração de gabinetes e imóveis funcionais”...
Esse tipo de notícia está cada vez mais comum na
Internet. Basta procurar um pouco no Google ou acompanhar páginas do Facebook.
Isto sinaliza uma realidade estranha. Ou nem tanto!
Eles deveriam ter um pouco de medo, mas não têm. Veem
a operação Lava-Jato punindo corruptos, veem que muitos estão presos – embora o
STF seja pródigo em distribuir habeas-corpus a essa gente – mesmo assim parece
que não se incomodam. Talvez não se incomodem mesmo. Eles são sinistramente
arrojados.
Devem estar seguros de alguma coisa que desconhecemos.
Superseguros, como se diz hoje em dia. Devem ter alguma carta na manga. Devem
ter a certeza na impunidade e de que jamais serão alcançados pelas mãos da Justiça.
Parecem que estão interpretando equivocadamente a
concepção de Justiça Cega, acreditando que ela nunca vai enxergar seus
malfazeres e têm certeza de que por isto nunca serão pegos. Caso contrário eles
já teriam se acomodado, pelo menos um pouquinho, e reduzido sua sanha de
malgastar o nosso dinheiro.
Desculpem-me, mas não tenho capacidade de compreender
por que eles continuam o seu festival nababesco, mesmo sabendo, talvez lá no
último restinho de sua consciência, que se trata de ato imoral. Não dá para
entender.
Na verdade, não há mais palavras para qualificar essa
gente. Dizer que perderam a vergonha chega a ser elogio.
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