Como tem gente que “se acha”: genial,
importante, autoridade, sábio, entendido...
Flávio Alcaraz Gomes, um brilhante
jornalista que mantinha o programa “Guerrilheiros da Notícia”, na TV Guaíba, em
Porto Alegre, gostava de contar a história de um burro – um animal – que certa
vez invadiu o campus da PUC. O reitor o enxergou da janela de seu gabinete e
gritou a um meirinho: “Enxota esse burro rápido, senão daqui a cinco anos ele
sai doutor!”.
Quer dizer, na melhor das hipóteses
demoraria cinco anos para o burro conquistar aquelas condições que os idiotas
entendem suficientes para “se acharem”.
Já outros “se acham” meramente por “se
achar”, mesmo sem autoridade ou motivo.
Vejam o Alexandre Frota. O que ele
tem na sua história de vida que o faça reconhecer-se o deputado importante que
imagina ser? O que ele fez na vida, além de trabalhar na Globo, atuar em filmes
pornográficos e dar cabeçadas pela vida afora sem nunca ter sido mais do que um
joão-bobo? É só pesquisar no Google para ver sua desalentada carreira em
qualquer das aventuras em que se meteu.
A última foi a eleição. Elegeu-se no
lastro bolsonarista. Não se justifica alguém como ele ser eleito nem se
justifica como alguém pode ter votado nele por seus méritos(?). Ah, mas ele é
deputado! Tudo bem! Em 1988 um macaco, o Tião, obteve 400 mil votos nas
eleições a prefeito no Rio. Hoje, como as urnas eletrônicas não permitem essas
brincadeiras de mau gosto, vota-se em Tiririca, Frota, Jean Willys e outros. O
mau gosto é o mesmo. O resultado é uma lástima!
Frota aparece agora de vez em quando na
mídia que lhe vai dando corda para que ele “se ache” um político influente.
Apenas porque virou contra Bolsonaro. Se tivesse permanecido no PSL, e a favor
do presidente, seria um obscuro politiquete.
Ele
não se fez e não fez nada para se fazer. Certa imprensa é que o faz. Ele só “se
acha”.
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