Se não fosse o STF estaríamos livres
do espetáculo deprimente proporcionado pelo condenado parlapatão Lula em sua
campanha eleitoral, que serve apenas para exacerbar nossa vergonha alheia. Nunca
votei nele mas sinto vergonha das palhaçadas que encenou quando presidente, em
suas viagens pelo mundo.
Se não fosse o STF não precisaríamos
estar apreensivos com a possibilidade de essas patacoadas se repetirem. Pois é
certo que ele, se reeleito, voltará com bufonaria total. Ele está pior agora em
suas bravatas e mais ofensivo em seus zurros inoportunos. Nada aprendeu longe
do poder. Nem enquanto esteve preso, confirmando a tese respeitável de que a
cadeia não reabilita ninguém. De nada adiantaram os livros que pediu para
fingir ler na prisão e reduzir a pena. Aliás, falta-lhe tirocínio para ler,
pois para isto é preciso algum preparo e ele definitivamente não tem. E ele voltará
a delinquir, se puser as mãos na Petrobras e noutras empresas públicas. Cachorro comedor de ovelha, só matando –
diz o ditado gaúcho, mais impositivo e racional do que decisões do Supremo.
Mas o pior não é ele ser eleito; pior
do que isto é constatar que há loucos e amorais que votam nele. Por mais
surpreendente que seja. Ignoro os princípios que levam alguém de sã consciência
a se orgulhar de um presidente analfabeto e excessivamente suspeito.
Se não fosse o STF nossa vivência
social seria mais tranquila, ele ainda estaria preso e nós livres de suas
rosnaduras de campanha. Mas os supremos são inimigos e não nos dão conforto
social ou jurídico. Eles não são daqui nem respeitam nossas crenças, nossa
Cultura, nossos costumes e muito menos nossa Constituição. Está muito claro
para os brasileiros que não se pode esperar nada de positivo deles. Nada
decidem pelo bem estar social. E cada um se comprometeu a isto quando assumiu.
Antes de assumir eles eram humildes, mansos, cordatos, percorriam gabinetes de congressistas, de mãos postas, implorando votos para sua aprovação. Ah! Quem os visse então! Pensaria em homens sábios, probos, íntegros e preparados. Mas foi só assumir e mostraram suas verdadeiras caras e sua imaturidade jurídica e social. Conseguiram a melhor profissão do mundo, escoicearam as gamelas e desprezaram suas próprias origens e natureza. São, na essência, como nós: mortais comuns; mas, deslumbrados pela toga que lhes caiu no colo e grudou-se-lhes na personalidade, se acham superiores e intocáveis.