sábado, 18 de junho de 2022

CRIANDO CASOS

A aproximação das eleições trazem mais discussões, falsas polêmicas e confusões em torno das urnas eletrônicas. E bastaria homens mais sensatos, mais humildes, mais racionais à frente da Justiça Eleitoral para que isto fosse evitado. Teríamos uma campanha e as próprias eleições menos conturbadas. Homens menos birrosos, menos cegos e menos maliciosos do que um Barroso, menos estúpidos do que um Fachin e menos rancorosos do que um Moraes – que, para nosso desassossego e temor, presidirá as eleições deste ano.

Pior não poderia ser. Ele já deixou explícito que tem características de marinheiro brigão. Em cada porto um desafeto. Homens com este pedigree jamais poderiam ser eleitos presidente do TSE. Aliás, homens com este pedigree jamais deveriam aceitar o cargo, que exige serenidade e isenção. Mas, infelizmente, homens com este pedigree geralmente aceitam esse tipo de cargo com indisfarçável avidez. Às vezes certas observações tentam-me a acreditar que Lombroso tinha razão.

As eleições a presidente do TSE  seguem as regras de um rodízio “democrático” e por isto por muitas décadas, sazonalmente, os brasileiros terão que suportar Alexandre de Moraes como chefão do TSE. E também do STF. Nenhuma geração merece isto. Nem a nossa.

E a grande indagação vai ficando para trás: por que não adotar a impressão do voto para cotejo em caso de impugnação? Qual a verdadeira razão por detrás dessa iracunda negação? Não se sabe. Mas dói saber que aqueles que mais têm a obrigação de nos dar segurança e tranquilidade são exatamente os maiores criadores de casos.

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