Alexandre de Moraes está satisfeito com o
transcorrer das eleições? É possível que não, mas ele nunca vai reconhecê-lo
publicamente. Gente como ele, arrogante e rabiosa, prefere dizer, como disse em
seus discursos, que tudo foi bem, graças a Deus, que não houve incidentes e
decorreu melhor do que o esperado. Embora tenha sido a eleição mais conturbada
do Brasil república.
No dia das eleições, tudo bem. O
brasileiro é um povo pacífico, até meio covarde, e sempre se porta
adequadamente nessas ocasiões. Incidentes menores, sempre há, como os de
borrachos invadindo mesas de votação, mas na maior parte tudo em paz e
tranquilidade. Mas me admira muito que ele não teceu elogios ao companheiro
Fachin, que proibiu o uso de armas próximo aos locais de votação,
atribuindo-lhe a responsabilidade por essa paz.
Mas e a balbúrdia anterior das crises
provocadas por ambas as candidaturas, cujas decisões pendiam sensivelmente
sempre a favor de Lula, o corrupto descondenado? E a balbúrdia agora, com os
caminhoneiros bloqueando rodovias? Ele sentiu-se provocado e expediu ordens desarrazoadas
à PRF que, se cumpridas ao pé da letra, poderiam provocar consequências
indesejáveis, com lesões e talvez até mortes. E multas astronômicas, cuja
legalidade ainda não visualizo nas linhas do Direito Penal. Graças a Deus, os
comandantes da PRF têm bom senso e discernimento melhores que os dele.
Os julgados de Alexandre de Moraes
denotam que ele não estudou muito bem o Direito. Aliás, não leu sequer O Pequeno Príncipe, de Saint Exupèry,
pois senão teria aprendido um importante ensinamento universal ali explicitado:
A autoridade repousa na razão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Dê o seu pitaco: