sexta-feira, 4 de setembro de 2020
O QUE DÁ UM ANALFABETO À FRENTE DE UMA REFORMA ORTOGRÁFICA
Eu fiquei meio ressabiado quando excluíram o trema (¨) da Língua Portuguesa que, aliás, estava em desuso social. Mas achei que iria dar problema. Ontem ouvi um repórter falando da distribuição “ecuitativa” da vacina contra o Covid, com ênfase na sílaba “cu”. Ele, certamente, queria dizer “equitativa” ou “eqüitativa" – nem lembro mais do certo.
Mas surgirão outras confusões. “Areia”, todo mundo sabe a pronúncia.
Mas, e “ameia”? É como areia ou como ideia? “Amêia” ou “améia”. Por que
“cadeia” se pronuncia “cadêia” e “azaleia” se pronuncia “azaléia”?
Talvez isto não queira dizer nada, mas para quem sempre procurou
respeitar a Língua Portuguesa, dedicando-se a estudá-la e perceber sua beleza
lógica, esses defeitos certamente não serão bem vindos.
Sem o acento diferencial, problemas surgirão com o passar do tempo,
quando a memória oral for desvanecendo.
A última reforma de nosso idioma ocorreu no desgoverno Lula. Mas não
adianta perguntar a ele. Ele, além de nunca saber nada, é analfabeto.
domingo, 23 de agosto de 2020
quinta-feira, 20 de agosto de 2020
E A VIDA SEGUE DO JEITO QUE DÁ!
Cármem Lúcia retornou ao TSE como ministra substituta.
Tomou posse sem maior alarde, ao contrário de quando assumiu o STF em 2007. A
Veja da época (21/03/2007), páginas 70/71, seção Gente, sob o título “Susto em
Sessão do Supremo”, disse que a ministra quebrara uma tradição de quase dois
séculos ao entrar no plenário de blazer e calça comprida. Nada demais! Calças
compridas não devem ser privilégio de ministros. O Kakay – que nem é ministro
– já foi ao Tribunal de bermudas!
Surpreendente seria Gilmar Mendes entrar de vestal romana ou de dançarina
chinesa.
Mas
a matéria da Veja me preocupou: a ministra, entre outras coisas, “costuma
recitar versos para suas plantas”.
Talvez eu não seja bem compreendido, pois há quem fale
com plantas. Mas não acho que isto seja bom sinal.
Se fossem exigidos exames psicológicos e psiquiátricos
dos candidatos, teríamos ministros mais preparados. Aquela sabatina a que o
indicado se submete na CCJ do Senado é um jogo de cena indigno do Teatro
Biriba. Se Lula fosse, hoje, sabatinado para assumir qualquer cargo sob a
condição de ser considerado a alma mais pura do Universo, seria aprovado. Com a
benção do STF, embora desnecessária.
Talvez a ministra devesse ler artigos da Constituição
para suas plantas. Elas poderiam algum dia devolver-lhe bons ensinamentos.