Às vezes pode, às vezes não pode. Depende da origem e
do destino. Se a origem for Bolsonaro, não pode. Se a origem for a Imprensa,
pode. Se atingir Bolsonaro, pode. Se atingir jornalista, não pode. Vá se
entender essa balbúrdia. Nem eles, jornalistas, se entendem: são
contraditórios, fúteis e maliciosos – em todos os sentidos. Nem todos.
Bolsonaro fez um trocadilho infame com o “o furo” que
a jornalista da Folha quis “dar prá cima dele”. Não pode. Foi acusado até de
ter cometido um estupro virtual contra ela, uma colocação idiota, estúpida e
sem sentido. Repetida por um jornalista que sempre respeitei.
Já a IstoÉGente publicou matéria envolvendo Isis
Valverde, fazendo um trocadilho tão infame quanto, em relação a uma pergunta
dela (veja na imagem): “A Mangueira entrou?” Daí pode. Aí se torna uma “piada
pronta” que deve “ser levada de uma forma esportiva”.
A ABI (Associação Brasileira de Imprensa) poderia
lançar uma cartilha dizendo, entre outras coisas, quando é mau gosto e quando é
piada pronta. Prá que a gente possa se sentir menos confuso. Ou mais, sei lá!
OBS: A IstoÉGente corrigiu os inúmeros erros de Português do original que copiei, fazendo nova publicação. Confira aqui.