sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

O FIM DA DINASTIA ROMANOV

Lenin, que a Esquerda pretende preservar como um impoluto símbolo da integridade moral, propiciou uma das mais desumanas atrocidades da História do mundo moderno.
Por sua autorização a família imperial russa foi executada sem chance a julgamento ainda antes da dominação bolchevique na URSS: o czar Nicolau II, a czarina Alexsandra, o sucessor do trono Alexei, de apenas 13 anos, e as garotas Olga, 22 anos, Tatiana, 21, Maria, 19 e Anastásia, 17. Foram executadas mais quatro pessoas que os acompanhavam, inclusive o médico de Alexei, que era hemofílico.
Eles estavam presos em Ektarinemburg, Sibéria, isolados do mundo, foram acordados na madrugada de 16/07/1918  e reunidos no porão da casa Ipatiev, sugestivamente denominada “Casa da Proposta Especial”, sob o pretexto de serem enviados a um local seguro em face da aproximação dos exércitos Branco e checo.
Ao invés disto, foram dispostos contra a parede e, completamente indefesos, massacrados a tiros de armas pequenas – o que estendeu a agonia de alguns –, golpes de baioneta e faca.
Seus corpos foram jogados em uma mina abandonada e queimados com ácido e fogo, depois transferidos para outros locais. Há pesquisadores que dizem os crânios foram trucidados a golpes de pás para não serem reconhecidos depois.
Só após o colapso comunista, em 1991, cinco corpos foram encontrados e exumados, identificados por exames de DNA. Foram enterrados com honras de Estado na Capela Santa Catarina da Catedral de Pedro e Paulo, em São Petersburgo. “Em 15 de agosto de 2000, a Igreja Ortodoxa Russa anunciou a canonização da família por sua "humildade, paciência e mansidão"” (Wikipedia).
Outros dois corpos – do sucessor Alexei e de sua irmã Anastácia – só foram localizados em 2007, pois haviam sido removidos, à época da execução, para outro local.
A grande maioria dos Romanov, parentes da família real, foi perseguida e executada. Poucos conseguiram se exilar.

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