A expressão “esses caras”, usada pelo
general Augusto Heleno para referir congressistas que estão chantageando o
Governo, causou fru-fru entre parlamentares e jornalistas que entenderam que
ele se referia a “todos” os senadores e deputados.
Ele não foi tão específico quanto
Lula, que disse uma vez que a Câmara era composta por 300 picaretas, ele
incluído, mas esses imprensadores – qualifico assim os membros desse tipo de
imprensa – generalizam o específico e especificam generalizações, quando o
fato, o ato ou a manifestação parte do atual Governo.
Se eu digo que há jornalistas que não
têm senso de realidade e que são “esses” que atacam o Governo, não me refiro a
todos os jornalistas. Só aos chatos imprensadores. O pronome demonstrativo
“esses” é usado restritivamente.
O general Heleno não precisa da minha
defesa, mas está óbvio que “esses caras” são só aqueles que efetivamente
atravancam a pauta do Congresso porque têm medo e por isto querem retardar
todas as medidas propostas, para sabotar o Governo.
E contam com o respaldo dos
imprensadores que são tão melindrosos quanto eles e têm dificuldade de
interpretar textos simples. E querem que a gente acredite neles.
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