Às vezes a gente pensa que a atuação de governantes
loucos e desumanos ocorria apenas antes de nosso nascimento: o holocausto de
Hitler, a holodomor de Stálin e barbáries semelhantes parecem pertencer a um
passado remoto.
Mas entre 1958 e 1962 – eu iniciava o Ginásio – um
incompreensível morticínio acontecia na China de Mao Tsé-Tung, como se pode ler
no livro “A Grande Fome de Mao”, de Frank Dikötter, cuja resenha já publiquei
aqui.
Mao
era louco. Subjugou os camponeses chineses como escravos, com rígida disciplina
militar e constantes castigos, forçando-os a trabalhar dia e noite para o êxito
do “Grande Passo Adiante” – a Esquerda gosta de rotular pomposamente programas
enganadores que não levam a nada mas que diz ser a solução todos os problemas
do país. Quem não lembra dos vergonhosos PAC (Programa de Aceleração do
Crescimento) de Lula e Dilma? Nós que pagamos o PAC.
“A evidência dos arquivos apresentada (...) pela
primeira vez confirma as descobertas de Chen Yizi e põe o número de mortes
prematuras conservadoramente em um mínimo de 45 milhões para a grande fome de
1958–62” (obra citada, Record, Edição do Kindle, posição 7114.
As mortes foram causadas pela fome, doenças, maus
tratos, execuções, assassinatos, tortura, entre outras causas. Houve casos de
canibalismo e necrofagia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Dê o seu pitaco: