segunda-feira, 18 de maio de 2020

E ISTO FOI SÓ UMA PARTE...


Às vezes a gente pensa que a atuação de governantes loucos e desumanos ocorria apenas antes de nosso nascimento: o holocausto de Hitler, a holodomor de Stálin e barbáries semelhantes parecem pertencer a um passado remoto.
Mas entre 1958 e 1962 – eu iniciava o Ginásio – um incompreensível morticínio acontecia na China de Mao Tsé-Tung, como se pode ler no livro “A Grande Fome de Mao”, de Frank Dikötter, cuja resenha já publiquei aqui.
Mao era louco. Subjugou os camponeses chineses como escravos, com rígida disciplina militar e constantes castigos, forçando-os a trabalhar dia e noite para o êxito do “Grande Passo Adiante” – a Esquerda gosta de rotular pomposamente programas enganadores que não levam a nada mas que diz ser a solução todos os problemas do país. Quem não lembra dos vergonhosos PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) de Lula e Dilma? Nós que pagamos o PAC.
A evidência dos arquivos apresentada (...) pela primeira vez confirma as descobertas de Chen Yizi e põe o número de mortes prematuras conservadoramente em um mínimo de 45 milhões para a grande fome de 1958–62” (obra citada, Record, Edição do Kindle, posição 7114.
As mortes foram causadas pela fome, doenças, maus tratos, execuções, assassinatos, tortura, entre outras causas. Houve casos de canibalismo e necrofagia.

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