Qual a motivação que leva um órgão de imprensa a
insistir doentiamente na consecução de um objetivo no mínimo discutível e no
máximo ilegal? Para que o Estadão quer que Bolsonaro divulgue os resultados de
seus exames de coronavírus realizados há quase três meses, indo agora ao STF na
busca desse objetivo? Qual a importância dessa divulgação?
O presidente, na ocasião, informou via twitter que os
resultados do segundo exame foram negativos (17 de março). É de se crer que
disse a verdade.
Mas
vamos fazer de conta que o resultado foi positivo. O que fará o Estadão além de
divulgá-lo? Publicará um Editorial grandioso e com lições vigorosas ensinando
aos brasileiros alguma coisa transcendental e sublime, mesmo para os que não
estão nem aí para esse tipo de fofoca? Significará isto a superação
jornalística que transforma o mexerico em magnificência?
Nada disso! Apenas satisfará uma plêiade de leitores
mórbidos e desequilibrados – o sensacionalismo da imprensa existe porque
encontra leitores que apreciam escatologias – e proporcionará, ainda, que
opositores de Bolsonaro usem dessa falácia para fazer estardalhaço e pura
demagogia. Só isso.
E isso é muito pouco para quem já foi um dos maiores e
mais confiáveis jornais do país.
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