Impressiona, não muito, a desfaçatez dos dirigentes
chineses nessa pandemia e as atitudes que tomam – e as que deixam de tomar – em
relação a ela. Agem como se o vírus e sua propagação mundo afora não tivessem
nada com eles, quando, na verdade, têm.
Mais do que isto, se aproveitam da situação. Vendem
respiradores, máscaras e outros produtos, locupletando-se, isto é,
enriquecendo-se com sua própria torpeza. Ainda se aproveitam da situação de
fragilidade econômica de outros países para
adquirir empresas e bens para enriquecer ainda mais seu capital estatal.
O
vírus nasceu lá e foi espalhado mundo afora pela negligência dos próprios
chineses (não estou dizendo que isto foi intencional, mas que pode ter sido, ah,
isto pode). A culpa chinesa, no mundo dos honestos, implicaria em
reconhecimento do dever de indenizar ou de fazer de tudo para melhorar a
situação dos contaminados. A distribuição de máscaras e aparelhos deveria ser
uma atividade espontânea, sem custos para os necessitados ou, pelo menos, a
preços módicos, que permitissem a compra sem faturamentos estratosféricos e sem
sacrifícios. Isto até a decisão final sobre o dever de indenizar.
O Direito Internacional prevê o ajuizamento de ação
contra o Estado provocador de danos a outros Estados, para ressarcimento de
todos os prejuízos. Os Estados Unidos já referiram que vão tomar providências
neste sentido. Outros países fizeram o mesmo, embora com menor alarde. No
Brasil, nada se ouviu, ainda.
O problema é ver, se, a final, não vão correr todos da
raia por motivos sócio-econômicos, já que a China é parceira comercial da
maioria dos países do mundo. Os interesses financeiros geralmente preponderam
sobre a razão e a honestidade.
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