quarta-feira, 10 de junho de 2020

A DESFAÇATEZ CHINESA

Impressiona, não muito, a desfaçatez dos dirigentes chineses nessa pandemia e as atitudes que tomam – e as que deixam de tomar – em relação a ela. Agem como se o vírus e sua propagação mundo afora não tivessem nada com eles, quando, na verdade, têm.
Mais do que isto, se aproveitam da situação. Vendem respiradores, máscaras e outros produtos, locupletando-se, isto é, enriquecendo-se com sua própria torpeza. Ainda se aproveitam da situação de fragilidade econômica de outros países para adquirir empresas e bens para enriquecer ainda mais seu capital estatal.
O vírus nasceu lá e foi espalhado mundo afora pela negligência dos próprios chineses (não estou dizendo que isto foi intencional, mas que pode ter sido, ah, isto pode). A culpa chinesa, no mundo dos honestos, implicaria em reconhecimento do dever de indenizar ou de fazer de tudo para melhorar a situação dos contaminados. A distribuição de máscaras e aparelhos deveria ser uma atividade espontânea, sem custos para os necessitados ou, pelo menos, a preços módicos, que permitissem a compra sem faturamentos estratosféricos e sem sacrifícios. Isto até a decisão final sobre o dever de indenizar.
O Direito Internacional prevê o ajuizamento de ação contra o Estado provocador de danos a outros Estados, para ressarcimento de todos os prejuízos. Os Estados Unidos já referiram que vão tomar providências neste sentido. Outros países fizeram o mesmo, embora com menor alarde. No Brasil, nada se ouviu, ainda.
O problema é ver, se, a final, não vão correr todos da raia por motivos sócio-econômicos, já que a China é parceira comercial da maioria dos países do mundo. Os interesses financeiros geralmente preponderam sobre a razão e a honestidade.

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