Não
vejo TV aberta e muito menos noticiários. Não gosto de me deprimir. Mas hoje,
acidentalmente, enquanto trocava de canais, vi o Gerson Camarotti, da TV Globo,
criticando o Diretor da Polícia Federal por ter recebido pessoalmente o
ministro Abraham Weintraub, da Educação, quando este foi depor.
Depois criticou o próprio ministro
por este estar “atacando a China” quando não poderia fazê-lo porque não é
Ministro das Relações Exteriores.
Meu Deus, quanta tacanhice.
Autoridade receber outra autoridade, ainda mais de escalão superior, nada tem
demais. É apenas uma questão formal e cerimonial sem consequência nenhuma.
Também demonstra boa educação. Qual a irregularidade? Provavelmente não foi nem
o Superintendente quem colheu o depoimento do ministro. Enfim, a atitude do
jornalista é aquela de quem procura chifres em cabeça de cavalo.
Quanto ao segundo aspecto, o
jornalista parece entender que só o Ministro de Relações Exteriores pode
criticar Governo de outro país. Até pode ser, mas apenas se forem críticas
específicas, oficiais, feitas na discussão de algum assunto de interesse mútuo.
Se não, não tem sentido.
Ou
será que a liberdade de expressão só vale para a Imprensa?
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