Putin e sua
corriola são fatídicos caras-de-pau... Chega-se a duvidar da capacidade mental
do primeiro. Ele perturba o conceito que temos do povo, e principalmente, dos
dirigentes russos. Ele não é ingênuo, claro que não, mas parece querer
demonstrar que é. É um espertalhão, não muito lúcido, mas perceptivo bastante –
ou não? – para entender o caráter criminoso da invasão da Ucrânia. Temperado
com sadismo e crueldade.
Ele choraminga
porque a Ucrânia atacou o território russo com helicópteros... Abriga-se no coitadismo próprio de
quem, mesmo agredindo, se vê como vítima (podemos considerá-lo vítima, mas tão
somente de sua própria torpeza). O que ele quer destacar com isto? Que a Rússia
pode, mas a Ucrânia não pode bombardear território inimigo? A Ucrânia, mesmo
atacada violentamente e não contando com armamento suficiente a uma boa defesa,
tem ater-se ao seu território. Se por um acaso muito respeitável vencer a guerra,
vai ter que parar nas fronteiras com a Rússia, mesmo que não encontrar
resistência, senão Putin vai denunciar
o ataque. Mas que guerra é esta?
Ele disse, também,
que a invasão da Ucrânia era inevitável... Não esclareceu os motivos dessa
inevitabilidade até porque é difícil explicar o absurdo. Quando o senhor de uma
maldade diz que esta é inevitável é porque desconhece os limites da própria desumanidade.
Admoestou novamente
a Suécia e a Finlândia sobre a possibilidade destas entrarem na OTAN. Esses
dois países sondaram a entrada na organização porque são fronteiriços com a
Rússia e agora, mais do que nunca, receiam pela integridade de seus
territórios. Putin devia esperar o quê? Que eles quedassem inertes e sem ação,
apenas aguardando os acontecimentos?
Na Europa, a melhor maneira de proteger seu território de um vizinho belicoso comandado por um dirigente insano é ficar sob as asas da OTAN. E Putin não tem o direito de reclamar. Tem que engolir. Se ele, com sua loucura, atemoriza vizinhos, tem que aguentar as consequências sem choramingos.
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