sábado, 16 de abril de 2022

A GUERRA É MÁ, MAS PUTIN É PIOR

Putin e sua corriola são fatídicos caras-de-pau... Chega-se a duvidar da capacidade mental do primeiro. Ele perturba o conceito que temos do povo, e principalmente, dos dirigentes russos. Ele não é ingênuo, claro que não, mas parece querer demonstrar que é. É um espertalhão, não muito lúcido, mas perceptivo bastante – ou não? – para entender o caráter criminoso da invasão da Ucrânia. Temperado com sadismo e crueldade.

Ele choraminga porque a Ucrânia atacou o território russo com helicópteros... Abriga-se no coitadismo próprio de quem, mesmo agredindo, se vê como vítima (podemos considerá-lo vítima, mas tão somente de sua própria torpeza). O que ele quer destacar com isto? Que a Rússia pode, mas a Ucrânia não pode bombardear território inimigo? A Ucrânia, mesmo atacada violentamente e não contando com armamento suficiente a uma boa defesa, tem ater-se ao seu território. Se por um acaso muito respeitável vencer a guerra, vai ter que parar nas fronteiras com a Rússia, mesmo que não encontrar resistência, senão Putin vai denunciar o ataque. Mas que guerra é esta?

Ele disse, também, que a invasão da Ucrânia era inevitável... Não esclareceu os motivos dessa inevitabilidade até porque é difícil explicar o absurdo. Quando o senhor de uma maldade diz que esta é inevitável é porque desconhece os limites da própria desumanidade.

Admoestou novamente a Suécia e a Finlândia sobre a possibilidade destas entrarem na OTAN. Esses dois países sondaram a entrada na organização porque são fronteiriços com a Rússia e agora, mais do que nunca, receiam pela integridade de seus territórios. Putin devia esperar o quê? Que eles quedassem inertes e sem ação, apenas aguardando os acontecimentos?

Na Europa, a melhor maneira de proteger seu território de um vizinho belicoso comandado por um dirigente insano é ficar sob as asas da OTAN. E Putin não tem o direito de reclamar. Tem que engolir. Se ele, com sua loucura, atemoriza vizinhos, tem que aguentar as consequências sem choramingos. 

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