quarta-feira, 6 de abril de 2022

LULA VAI SALVAR O MUNDO


LULA JÁ FOI SALVADOR DA PÁTRIA. AGORA QUER SER SALVADOR DO MUNDO

Pelo que entendi da “palestra” do Lula à sua claque petelhuda, em que desfilou em grande forma toda a bufonaria de outrora, se eleito ele vai convidar Putin, Zelensky e os presidentes de países europeus para uma cervejada na Granja do Torto – um local mais do que adequado para ele – e selar a paz entre Rússia e Ucrânia.

De toda sua humildade emerge a vontade altruísta e desinteressada de fazer o bem sem olhar a quem (ele acha que será eleito presidente do Mundo e não só do Brasil. Sua megalomania também voltou em alto estilo).

Há precedentes. Quando presidente, ele pleiteou um assento para o Brasil no Conselho de Segurança da ONU. Frustrou-se porque não pôde instalar um mensalão internacional para comprar votos dos demais países-membros.

Em janeiro de 2008 esteve em Cuba incrementando negócios na área de biocombustíveis. Foi vender etanol para a exuberante frota cubana, cujos veículos mais novos são da metade do século passado (exceto, claro, os das autoridades do regime). No auge dessa campanha internacional, um Relator da ONU disse que biocombustíveis são um crime contra a humanidade. Ele quase obteve o assento para o Brasil. No banco dos réus! 

Como presidente, visitou Israel e Palestina e logo meteu o nariz no conflito entre os dois países. Quis convocar uma conferência de paz, atravessando-se no caminho dos EUA, tradicional mediador no contexto, mas falhou.

Já no governo Dilma, em 2011, foi à Venezuela discutir com Chávez o conflito da Líbia e as agressões dos EUA aos países petroleiros. Os dois nada resolveram.

Mas a maior façanha internacional de nosso estradista foi em 2009: o presidente de Honduras, Manuel Zelaya, tentou alterar a Constituição de seu país para permitir sua reeleição. O pleito foi brecado pelo Parlamento e pelo Poder Judiciário, por constituir violação constitucional (em Honduras, ao contrário daqui, o Judiciário respeita a Constituição). Zelaya tentou levar adiante a artimanha, foi deposto e levado para fora do país ainda de pijamas.

A situação interna de Honduras se resolvia normalmente, as eleições gerais marcadas para novembro e Lula resolveu dar uma de paladino da democracia alheia. Mancomunado com o comparsa ideológico Hugo Chávez manejou uma operação de retorno de Zelaya ao poder. Acoitou o deposto na embaixada brasileira em Tegucigalpa, o que se tornou uma hilária trapalhada internacional. Lula saiu ridicularizado do episódio. Em 27/01/2010 Zelaya partiu definitivamente para o exílio. 

O diplomata Francisco Catunda disse, depois, que lá dentro era impossível controlar Zelaya e seus sessenta asseclas que, literalmente, ocuparam aquela parte do território brasileiro e fizeram os funcionários reféns, negando-lhes inclusive trato igualitário na distribuição de água e alimentos. O diplomata Lineu Pupo de Paula, que substituiu Catunda na embaixada, contou que a situação de higiene no local está melhor do ele imaginava, mas que já estão ocorrendo furtos entre as muitas pessoas que ocupam o edifício nesse momento (veja).


 

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