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Sábado passado falei aqui sobre a dificuldade de manter um blog.
É muito difícil, se não impossível, escrever todo o dia alguma coisa nova ou, pelo menos, atraente ou, ainda, sem cair no lugar comum.
Hoje, novamente, é sábado. A semana passou como se tivesse tido no máximo dois ou três dias.
Não há como fugir a um paralelo com o tempo em que era juiz de primeira instância. Com a pauta empanturrada até o gargalo, as audiências eram designadas para daí a três ou quatro meses. Algumas vezes um processo chamava a atenção e, quando menos se esperava, lá estava ele, sobre a mesa. O dia havia chegado com uma rapidez imprópria ao sistema horário estabelecido: a Terra girara mais rápido em seu eixo e as horas haviam se transformado em minutos.
– Já? Tenho a impressão que marquei esta audiência na semana passada!
Quando o tempo parece correr mais rápido a sensação é a de que se envelhece mais ligeiro.
Os mancais dos eixos da Terra são azeitados por algum óleo especial, com ingredientes de Eternidade. Por isto não desgastam e o tempo não pára, não pára.
É muito difícil, se não impossível, escrever todo o dia alguma coisa nova ou, pelo menos, atraente ou, ainda, sem cair no lugar comum.
Hoje, novamente, é sábado. A semana passou como se tivesse tido no máximo dois ou três dias.
Não há como fugir a um paralelo com o tempo em que era juiz de primeira instância. Com a pauta empanturrada até o gargalo, as audiências eram designadas para daí a três ou quatro meses. Algumas vezes um processo chamava a atenção e, quando menos se esperava, lá estava ele, sobre a mesa. O dia havia chegado com uma rapidez imprópria ao sistema horário estabelecido: a Terra girara mais rápido em seu eixo e as horas haviam se transformado em minutos.
– Já? Tenho a impressão que marquei esta audiência na semana passada!
Quando o tempo parece correr mais rápido a sensação é a de que se envelhece mais ligeiro.
Os mancais dos eixos da Terra são azeitados por algum óleo especial, com ingredientes de Eternidade. Por isto não desgastam e o tempo não pára, não pára.
Publicado no Jus Sperniandi, do autor, no Uol,
em 10/07/2004.
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