A calúnia, a difamação e a injúria utilizadas pela Esquerda no mundo todo, também
no Brasil, não é fenômeno recente. Lenin já usava delas com desenvoltura e
frieza. O que importava era colocar o proletariado no poder, mesmo açoitando a
verdade e o respeito a pessoas e instituições.
“Durante uma reunião da Internacional, surpreendeu-me a mania de Lenin
acusar de traição, desonestidade, corrupção, pessoas obviamente honestas e
desinteressadas. Pedi a Lenin que me explicasse o fato e ele, embora
aborrecido, disse-me que para conquistar o poder era necessário utilizar todos
os meios. ‘Até quando são desonestos?’, perguntei. ‘Tudo o que se faz pela
causa proletária é honesto’, respondeu Lenin num tom impaciente, apressando-se
a sair".
(Angélica Balabanof, “Lenin Visto de Perto”, Editores Reunidos, 1959)” –
transcrito em Pró e Contra – Lenin, o Julgamento da História, Edições
Melhoramentos, 1975, pág. 69/70 – capa acima).
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