A resenha foi copiada do site das Lojas Americanas, que vendem o livro.
“Entre 1958 e
1962, a China tornou-se um inferno. Mao Tsé-tung jogou o país em um delírio com
o Grande Salto Adiante, uma tentativa de alcançar e superar economicamente a
Grã-Bretanha em menos de quinze anos. O experimento terminou na maior
catástrofe que a China já viu, destruindo dezenas de milhões de vidas.
Com riqueza de
detalhes, Frank Dikötter expõe um período da história chinesa nunca antes
completamente enfrentado. Mostra que, ao invés de desenvolver o país para se
equiparar às superpotências mundiais, comprovando assim o poder do comunismo ―
como Mao imaginara ―, o Grande Salto Adiante na verdade foi um passo gigante e
catastrófico na direção oposta.
O país virou
palco de um dos assassinatos em massa mais cruéis de todos os tempos: pelo
menos 45 milhões de pessoas morreram de exaustão, fome ou vítimas de abusos
mortais das autoridades. Foi também a maior demolição de imóveis da história
humana, já que quase um terço das residências foram postas abaixo, sendo a
terra revirada na busca incessante por aço e outros recursos industriais.
Descortinando
as maquinações cruéis nos corredores do poder e o cotidiano da população comum,
A grande Fome de Mao dá voz aos mortos e esquecidos”.
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