quinta-feira, 9 de abril de 2020

CLOROQUINA: O DOENTE É O QUE MENOS IMPORTA


Não sei por que criaram tanto caso quanto ao uso da tal da cloroquina no combate ao Covid-19. Certamente um Ministro da Saúde não tem autoridade geral de proibir o uso de qualquer droga aprovada pela Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, pois suas orientações, ou resoluções, ou indicações não têm força de lei.
Sendo um remédio antigo, de mais de 50 anos, qualquer médico consciente e consciencioso, acreditando na eficácia do mesmo, certamente o receitaria a um paciente sob seus cuidados sem que por isto pudesse sofrer qualquer punição.
Ainda não chegamos ao ponto de congregar na mão de uma só pessoa, ainda que Ministro da Saúde, um poder decisório que se sobreponha ao convencimento e liberdade de um facultativo que, diante do caso concreto, acredita na eficácia do medicamento e detém sobre ele conhecimento científico – que o Ministro Mandetta demonstrou não ter.
Enfim, tudo se resumiu a discussões de cunho ideológico e político onde quem pode mais chora menos na busca de dividendos eleitorais. O doente é o que menos importa. Mandetta capitulou e Dória – o mais mentiroso político brasileiro de todos os tempos – parece que quis atrair as graças de tê-lo convencido, mas foi desmentido.

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