Pelo que se pode ler da
matéria (aqui), Bolsonaro se atemorizou face a possível “forte reação” no Congresso e
no STF, “que podem conter medidas adotadas pelo governo”.
Nesta bandalheira, até um
ministro do STF “com trânsito no governo” se manifestou contra. A imprensa, que
é covarde, não o nominou.
O ministro “disse que,
embora seja uma prerrogativa do presidente nomear e substituir os integrantes
do primeiro escalão, não haveria razão para a substituição a fim de mudar a
política de isolamento social do Ministério da Saúde, alinhada com o que é
preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS)”.
Quer dizer, antecipou seu
voto caso houvesse a demissão e alguém a questionasse perante o STF.
Quando um ministro do
Supremo, que deveria ficar bem quietinho no seu canto sem antecipar opinião,
vem a público fazer este tipo de advertência ameaçadora a um presidente da
república, é porque estão maliciosamente confundindo as competências dos três
podres poderes.
É o suprassumo da
desonestidade de um magistrado.
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